348 ANOS DA CIDADE DE MANAUS

Rosivaldo Cordovil (PODE), parabeniza a cidade de Manaus pelos seus 348 anos, comemorado no dia 24 de outubro. Este que veio da cidade de Belém do Pará aos seus 5 anos de idade, juntamente com sua família,  fala da gratidão que sente  pela Cidade de Manaus que o acolheu de braços abertos,  característica esta do povo Manauara que recebe com muito carinho a todos que migram para esta calorosa cidade.

“Considero Manaus minha cidade, aqui construí toda minha trajetória de vida,  infância, adolescência, fase adulta, formação profissional, família e amigos…Portanto, a essa cidade, minha eterna gratidão!”, afirma Rosivaldo, muito emocionado, relembrando sua história, que segundo Ele, na época que chegou à Manaus, passou a morar com sua família no bairro Presidente Vargas, mais conhecido como Matinha até seus 18 anos de idade e após foi morar no bairro Cidade Nova, onde constituiu sua família e até hoje reside no mesmo bairro, localizado na zona norte de Manaus.

Rosivaldo, que em 2012,  teve a oportunidade de ser eleito a vereador da cidade de Manaus e reeleito para o mesmo cargo no ano de 2016, disse que hoje, sente a obrigação de devolver a esta cidade que o acolheu, todo o cuidado merecido para que esta população tenha mais qualidade de vida, “diariamente, faço visitas nos bairros da cidade, com o objetivo de identificar os problemas da cidade, onde gosto de ouvir dos próprios moradores suas reinvenções e demandas. Fui eleito para essa função e não meço esforços para representar essa população que a mim confiou, esse é o meu dever”, concluiu o parlamentar.

 

UM POUCO DA HISTÓRIA DE MANAUS

No século XVII, Manaus foi criada para demonstrar a presença lusitana e fixar domínio português na região amazônica, que na época já era considerada posição estratégia em território brasileiro. O núcleo urbano, localizado à margem esquerda do Rio Negro, teve início com a construção do Forte da Barra de São José, idealizado pelo capitão de artilharia, Francisco da Mota Falcão, em 1669, data que foi convencionada a usar como o nascimento da cidade.A Amazônia, de posse espanhola pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, manteve-se inexplorada até o século XVI, quando se tornou alvo de interesse de holandeses, franceses, ingleses, irlandeses e, principalmente, de portugueses, que saíram em 25 de dezembro de 1615 de São Luís do Maranhão e chegaram ao Pará, onde em 1616, instalaram na baía do Guajará o Forte do Presépio, nome que fazia referência ao dia da saída do Maranhão.

Desta forma, ocuparam a hoje cidade de Belém e a denominaram de Santa Maria de Belém, cuja função era controlar toda a região da bacia amazônica e ocupar as terras de propriedade espanhola. O Estado do Grão-Pará e Maranhão, criado em 31 de junho de 1751, pelo Marquês de Pombal, com sede em Belém, tinha o objetivo de demarcar as fronteiras portuguesas, efetivando o acordo feito com a coroa espanhola em 1750, o Tratado de Madri. Que diferente do Tratado de Tordesilhas, que dividia o hoje território brasileiro, fundamentava-se no princípio jurídico de uti possidetis, em que “cada parte há de ficar com o que atualmente possui”.

Ao redor do Forte de São José do Rio Negro se desenvolveu o povoado do Lugar da Barra, que por conta da sua posição geográfica passou a ser sede da Comarca do São José do Rio Negro. Em 1755, por meio de Carta régia, a antiga missão de Mariuá foi escolhida como capital, passando a se chamar vila de Barcelos, anos mais tarde a sede foi transferida para o Lugar da Barra, que em 1832 tornou-se Vila da Barra, e em 24 de outubro de 1848, a Cidade da Barra de São José do Rio Negro. No entanto, com a elevação da Comarca à categoria de Província, em 1850, a Cidade da Barra, passou a se chamar em 04 de setembro de 1856, Cidade de Manaus, tornando-se independente do Estado do Grão-Pará. O nome lembra a tribo indígena dos Manáos, que habitavam a região onde hoje é Manaus antes de serem extintos por conta da civilização portuguesa, e seu significado é “mãe dos deuses”.

A partir de 1870, Manaus viveu o surto da economia gomífera, encerrando-se em 1913, em virtude da perda do mercado mundial para a borracha asiática, fazendo com que a cidade retornasse a um novo período de isolamento até o advento da Zona Franca de Manaus, em 1970.

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